Benamôr
Existem marcas boas e marcas interessantes.
Benamôr pertence a este segundo grupo, ao qual todos gostariam de aspirar. Esta casa portuguesa está ligada à cultura de um país desde 1925 há quase um século. Ele nasceu em uma farmácia em Campo Grande, onde um farmacêutico fazia suas pomadas; Era a era Art Deco, daí o seu design, que ainda guarda um gosto do passado.
Logo a notícia se espalhou e chegou aos palácios do país. A própria Rainha Amélia, a princesa francesa que acabou por ser a última rainha de Portugal, estava entre as muitas que o usavam.
Não temos tantas marcas fornecedoras de uma Casa Real. Na verdade, Benamôr é o único. Ele conquistou esta homenagem em 1935, graças ao fato de a rainha ser uma de suas admiradoras. Outro marco na história da Benamôr foi o lançamento do Alantoíne, seu emblemático creme para as mãos. Realizou-se em 1970 e desde então, graças a ele (e aos outros cremes) milhares de portugueses têm mãos macias, muito macias. Porque se algo caracteriza esses cremes, é que eles deixam as mãos incrivelmente macias.
Benamôr É uma marca que está nas casas portuguesas há gerações. É um exemplo de cosmética vintage que se encaixa com o século 21; É também um exemplo de uma forma de entender a cosmética a partir da simplicidade e da coquete, ao invés da molécula ou inovação extrema. Benamôr está perto da pele de um país há décadas.
* Benamôr foi lançado em Espanha, exclusivamente, em Laconicum.